Depois de tentar manchar a reputação dos colegas que compuseram a DEN anterior com acusações eleitoreiras e absurdas, sem provas, e após receber 3 notificações extrajudiciais para se retratar em 48 h, a chapa 2, para não sofrer as consequências de medidas cíveis e penais de tais calúnias e difamações, pediu desculpas à Classe e à Chapa 1 – Novo Rumo por ter mentido e propositadamente tentado levar o eleitor a erro – ainda que usando de sarcasmo e deboche, para não admitir aos seus eleitores que estava se retratando.
Vejamos o que dizia a chapa 2 e o que diz agora:
– O que a chapa 2 dizia:
Chama a atenção o seguinte trecho publicado, no primeiro e-mail, conforme print abaixo: “No episódio de hoje, veja os depoimentos impactantes sobre o envolvimento da antiga diretoria”.
No segundo e-mail, “Descubra todos os detalhes escandalosos desse esquema … com total conhecimento da diretoria da época”.
– O que a chapa 2 diz agora:
“No site da Chapa 2, um dos episódios sobre a fraude reproduziu ipsis litteris o depoimento da ex-gerente Raimunda, na oitiva de seu processo na Justiça Trabalhista, quando ela afirma que a ex-diretora Maria Antonieta tinha conhecimento de tudo. O texto da chamada de WhatsApp poderia ter sido melhor redigido, é verdade. E por isso nos retratamos, vamos nos esforçar mais.”
Sobre o segundo trecho, realmente, não podemos afirmar que a diretoria do Plano de Saúde em 2020 e 2021 tinha desconhecimento das fraudes e irregularidades como não podemos afirmar que tinha conhecimento. Pedimos desculpas e pedimos que nos tirem essa dúvida.
O deboche e o sarcasmo são técnicas utilizadas por quem está se retratando, mas quer parecer para seus eleitores que não está, pois mantém o tom provocativo. Fato é que a chapa 2 confessou que estava fazendo acusações graves, danosas à honra das diretoras anteriores, ludibriando o eleitor, que sabiam ser falsas.
Preste agora muita atenção para o que a DEN / chapa 2 diz no processo judicial (ao contrário do que insinua no palanque eleitoral):
A DEN / chapa 2 não só defende categoricamente o não conhecimento dos diretores do plano de saúde, atuais e anteriores, como classifica de “lástima” tamanha ilação sem qualquer prova.
– O que as ex-funcionárias dizem no processo (senhor Adriano é o atual diretor do plano de saúde, candidato à reeleição pela Chapa 2) :
E mais! aditivos contratuais foram feitos na atual gestão e aumentaram o faturamento da empresa suspeita:
– O que Adriano Correia disse em depoimento à Justiça:
Diante de tantos absurdos para tentar iludir os eleitores para ganhar a eleição e de ser pega na mentira publicamente, obviamente não havia mesmo outra alternativa à chapa 2 a não ser pedir desculpas para tentar evitar as medidas jurídicas que virão adiante!
Ora, ninguém nega que tenha havido quebra de confiança das ex-funcionárias, tanto em relação aos diretores anteriores quanto aos atuais do plano de saúde. O próprio diretor da chapa 2, Adriano Correa, assinou aditivos contratuais que fizeram com que o faturamento da empresa suspeita passasse a crescer mensalmente, conforme mostrado no trecho do processo trabalhista reproduzido acima.
Teria então Adriano participado do esquema de fraudes? Não somos levianos para afirmar tal coisa. Não descemos ao nível da chapa 2. Acreditamos que, assim como Antonieta, Adriano foi vítima de quebra de confiança por parte das ex-funcionárias.
Dito tudo isso, é preciso ficar claro que a intenção da Chapa 1 – Novo Rumo ao fazer as notificações extrajudiciais é dar um freio nessa forma abjeta da chapa 2 de fazer política (não é a primeira eleição em que fazem isso. Aliás, é um modo sujo recorrente da chapa 2 fazer campanha), tentando manchar sem provas as reputações de colegas de trabalho com o único fito de levar vantagem na eleição que se aproxima.
Também é preciso dizer que o pedido de desculpas da chapa 2 lava a nossa alma e dos colegas levianamente atingidos, mas é insuficiente. O e-mail de retratação ficou muito longe de desfazer o dano à honra dos e-mails e postagens anteriores. Se foi para tentar se retratar sem prejuízo político, não funcionou, pois dessa forma não irão evitar as próximas medidas judiciais que virão, nos campos civil e penal, cujas peças já estão sendo preparadas. A retratação terá que ser formal e completa, admitindo que lançou afirmações caluniosas, difamatórias e sem procedência.
Esperamos, por fim, que nunca mais venham a se repetir em nossa Classe episódios tão baixos quanto esse. Afinal somos todos Auditores, colegas de profissão. Não se acusa ninguém sem provas, muito menos colegas, para ganhar uma eleição. Isso é coisa da política partidária mais rasteira e é indigno que tal procedimento seja tolerado entre nós. Temos certeza de que a nossa indignação é compartilhada com a grande maioria dos Auditores-Fiscais, que saberão nas urnas dar a resposta a essa tentativa de ludibriar a vontade da categoria!